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segunda-feira, 11 de julho de 2011

... Devagar...



Desaperta botão a botão, com calma... Ao compasso e ritmo da tua boca no meu pescoço... Enlouquece-me, numa urgência que tortuosamente se prolonga... Com um toque de malicía, a que deliciosamente se revela à medida que o tempo avança...

Despe-me, desvenda-me e desnuda-me o corpo, olha-me nos olhos e vê, sente o que em mim causas.
Desce... com a língua, sem rumo, pressa a não ser a minha, a que gosto de levar ao limite.

Arrepia-me... ao sentir o calor que emanas do corpo, da boca, das mãos que me envolvem em toques ligeiros e seguros de si. Abre-me, degusta-me, apura-me... os sentidos, em gemidos que fracamente começam a ecoar no espaço... Num tremer de corpo que tomas como teu, sente-los a ganharem força, em loucura (des)controlada, num sucumbir sem reservas...

Sente-me, ouve-me a pedir mais...

Prova-me, sorve-me, bebe cada gota de néctar que me fazes verter em delírio... dá-me o teu, meu, nosso prazer, observa-me... Enquanto fervo e perco a gravidade, o ar e arqueio as costas, empurrando-te a nuca contra o meu sexo, a voz falha-me, os gemidos intensificam-se e o êxta-se aproxima-se...

Faz-me sentir o clímax, faz-me vir...

Em espasmos incontrolados, em torrentes quentes e luzidias, em luxurias sentidas... Contempla o sorriso que lhe segue... e percebe... o que se sucede...

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