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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Feliz dia dos namorados!!


Não se enganem: encontrar o amor, a atração irresistível que une as almas, o desejo incontido e compartilhado, uma fusão emocional exata, a absoluta compreensão num único olhar, uma cumplicidade plena, sinceridade e transparência de sentimentos, absorver e ser absorvido numa comunhão natural, uma identificação perfeita, entrega mútua e completa, esses anseios não passam com a idade, com a experiência, com o tempo...
De repente, de um instante pra outro, tive a impressão de ter vislumbrado a possibilidade de um desses encontros que beiram o sobrenatural e que mudam a vida pra sempre. Será? Mas eu já sabia que sim. Estava tudo lá como se me esperasse desde sempre, toda a expectativa dos meus devaneios feita realidade naquela voz, no olhar infinito, nos gestos seguros, nas palavras certas, na risada atrevida, na maneira de ser tão masculina, tão abrasadora, tão envolvente. Ele surgiu do inesperado, do improvável, o homem que minha alma buscou em cada um dos amores que tive, alguém previsto por meus instintos, idealizado por meus sentimentos e que meus sonhos já haviam antecipado desde que, um dia, me descobri mulher.
E aconteceu. Um pulsar do coração e aconteceu.. Riscou o céu da minha existência feito uma estrela viva e surgiu diante de mim como um raio de luz. Tudo foi rápido demais. Tão bom, tão completamente arrebatador como um bom vinho: um sabor doce e quente na boca que desce pela garganta e, em segundos, está dentro das veias, dos músculos, dos sentidos... Relaxando, se fazendo presente... delicado, quente, agradável, sensual e incontrolável...
Eu e ele, envolvemo-nos tão naturalmente que não tive tempo de ter medo, de pensar em conseqüências, no certo ou no errado. Não tive tempo de pensar em fugir. Passamos a viver só de nós, do que sentíamos, da intensidade dos nossos momentos pela proximidade de nossos corpos, pela eloqüência dos silêncios, pelas chamas em nossos olhos, pela alegria de nossos corações extasiados, pela necessidade do toque por mais sutil que fosse. Assustava-nos a falta de ar, a aflição que sentíamos quando estávamos longe um do outro...
Teu amor descobriu instâncias dos meus sentidos das quais eu só intuía a existência, expandiu o universo dos meus desejos, fez-me senhora dos meus sonhos e mostrou-me a imortalidade da alma.
Fomos magicamente felizes e te amei como não me sabia capaz...
Eu te amei... Eu te amo... Eu te amarei pra sempre...

Apena um conto!!!



Saí do Cassino buscando o ar e a escuridão da noite de Montreux. Aquele ambiente estava me sufocando, o barulho de vozes, risos e gritos, a quantidade de pessoas, a agitação do jogo, a chauffage (aquecimento) me sufocavam, me faziam sentir como se o mundo tivesse ficado pequeno demais, apertado demais. Lá fora, a noite gelada e seca de inverno, rasgada pela luz de uma Lua cheia, acalmaram-me e renovaram minha disposição. Respirei fundo esperando meus sentidos se recuperarem, ficarem mais alertas enquanto apertava o sobretudo protegendo-me das fisgadas do frio que fazia ali, ao relento. Havia nevado de tarde, as máquinas já tinham feito seu serviço limpando as ruas, e a neve estava amontoada no meio fio das calçadas se transformando em obstáculos a serem transpostos. Fui subindo a rua deserta, desfrutando do frio que para mim era reconfortante, e da noite com seus sons macios, sutis, distantes. Eram 23h40min, mas a vida noturna no inverno suíço acontece em ambientes fechados e protegidos, onde as pessoas podem ficar mais à vontade, tirar os pesados casacos e tomar seus drinques.

Já tinha andado bastante, meu corpo estava aquecido, havia tirado o cachecol e as luvas e começava a cogitar sobre pegar um carro e ir para o hotel, quando vi a silhueta inconfundível daquele homem que, há alguns dias, vinha me cercando de atenções e com o qual já havia passado momentos encantadores. Seus olhos verdes, sua boca bem feita, as mãos bonitas e masculinas, povoavam meus sonhos, brotavam entre meus pensamentos sem qualquer motivo, sem qualquer aviso. Muito alto, elegante, os cabelos lisos nem curtos nem longos, vinha em minha direção num andar seguro como se já soubesse que me encontraria, como se fosse absolutamente natural que eu estivesse andando sozinha pelas ruas vazias e geladas àquela hora...

- Uma noite especial, não é? - disse ele parado à minha frente, a voz acariciante, os olhos firmes nos meus, um leve sorriso de lado, absolutamente irresistível. Sorri, sem conseguir disfarçar a surpresa e o prazer de vê-lo ali e com uma interrogação na expressão. - "Seu irmão me disse que você havia acabado de sair do Cassino." Abrindo mais o sorriso, ele tomou meu braço, encaixou no dele e, sem muitas explicações, seguimos juntos. Deixei-me guiar e fomos caminhando, minha cabeça encostada um pouco abaixo do seu ombro, os braços enlaçados, poucas palavras, todos os sentidos absolutamente alertas. O cheiro dele, o calor da presença, o olhar firme e doce ao mesmo tempo, me causavam uma espécie de torpor, uma tontura deliciosa, uma necessidade dele, de me sentir livre para ser como na verdade sou: intensa. Queria no mais profundo de mim, poder confiar naquele homem.

Chegamos a casa dele que ficava no alto e, até a porta de entrada, havia uma pequena escada. Continuamos praticamente em silêncio, minimamente quebrado por alguns sorrisos, algumas expressões, alguns sussurros... Ele pegou-me nos braços e subimos. A casa estava silenciosa e havia uma lareira acesa na sala que dava ao ambiente uma iluminação aconchegante e uma temperatura agradável. Ele tirou meu sobretudo, pendurou-o ao lado do dele e ofereceu-me um lugar confortável mais perto da lareira. Havia uma música suave tocando, embalando aqueles momentos tão próximos das cenas dos meus sonhos.

Nosso silêncio só nos aproximava, aumentava a eletricidade entre nós, a sensação de cumplicidade, a ternura, o desejo. Era como se nos conhecêssemos havia muito e não houvesse necessidade de palavras que explicassem coisa alguma. Nossas almas entendiam-se naturalmente pois se conheciam e se amavam desde sempre, isso era claro.

Ele nos serviu um vinho enquanto eu olhava os livros em sua estante. Vez por outra, ele me falava da origem do livro, edições únicas, com encadernações especiais. Todos os livros tinham uma história, haviam sido garimpados exaustivamente e ele gostava de falar nisso. Numa outra parte da estante, havia objetos antigos de família e um me chamou especialmente a atenção. Era um pequeno binóculo, uma linda peça feita em ouro e que havia pertencido a avó dele. Era usado para assistir aos espetáculos nos grandes teatros da Europa. A peça me encantou e coloquei-a sobre o nariz, tentando ver as coisas da sala. Ele me contava uma história que a avó havia vivido e que envolvia o pequeno objeto. Ele foi parando de falar e, de repente, se calou. Virei-me para olhá-lo ainda com o binóculo e encontrei o olhar dele fixo em mim. Os olhos verdes dentro dos meus, toda a paixão ardendo neles... Ficamos alguns minutos parados nos olhando... Baixei o pequeno binóculo e quando dei por mim, estávamos abraçados, os corpos apertados um no outro, os braços dele em torno de mim, meus braços no pescoço dele, unidos num beijo urgente que parecia que jamais acabaria... Só havia ele, os lábios dele, as mãos dele, o beijo dele, o corpo forte, o cheiro inesquecível, o gosto bom... Em instantes estávamos sobre o tapete grosso, de pele, macio e espesso que completava a sensação inebriante, acariciante, sensual que não deixava espaço para qualquer outra coisa que não fosse a paixão que explodiu em nós...

“ BEIJO “




Conexão gostosa entre duas pessoas...
Ligação perfeita entre dois corpos...
Expressão maior de sentimentos...
Inicio de quase todos relacionamentos!!!

Indispensável para quem ama...
Desejo de quem esta longe...
Na rua no carro ou na cama...
Quem se beija alarga os horizontes!!!

Boca com boca num longo delírio...
Corpo colado coração pulsando...
Beijo na boca provoca arrepios...
Expressão maior de quem esta amando!!!

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